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terça-feira, 29 de setembro de 2009

"Eu realmente não te entendo."

Pois é, nem eu. Mas acredito que seja um "não-entender" diferente do que o teu. Humanos não entendem porque eu estou sorrindo, mesmo quando "triste". Humanos também não entendem porque tenho uma incrível obsessão por chocolate, por roupas coloridas, pela Diversão e pela Vida. Humanos nunca entendem o porque de eu não querer seguir as regras (acham que sou rebelde), nunca entendem porque de eu gostar de pular nas poças de água, tomar chuva, rolar na grama, pisar descalço no chão, olhar pro céu constantemente, procurar formas nas nuvens, gostar de ouvir a voz dos passarinhos e das àrvores, gostar de ouvir o som do coração e do Tempo a passar. Agora eu não entendo porque meu coração bate, porque tudo tem que ser científico, porque que a vida tem que não ter graça, porque eu tenho que ser madura, porque eu tenho que me vestir assim, pensar assado, comer frito e ser cozido. Isso que eu não entendo, e, para mim, são essas perguntas que realmente importam. Se você acha que as primeiras perguntas são as que importam, tente parar um minuto, olhe para o céu e depois feche os olhos, e fique assim por um tempo, porque daí você irá perceber que as respostas das primeiras perguntas, são simples. O que você precisa é simplesmente sentir.

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